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Português incorreto é imperdoável no currículo

 Durante o processo de seleção, muitas empresas podem pedir que os candidatos escrevam textos, que tanto servirão para conhecer as características da pessoa quanto a maneira como ela age. Assim, estar com o português afiado é fundamental. Há situações em que o candidato a uma vaga de emprego tem tempo de se preparar e, nessas ocasiões, deslizes na língua portuguesa são inconcebíveis. É o caso do currículo. "As limitações e dificuldades de se estudar algo que não é do seu núcleo são compreensíveis. Quem fez engenharia não sabe todas as regras de hífen, por exemplo. Mas, no currículo, errar é inaceitável, pois não é algo feito com imediatismo, com prazo de entrega, como um relatório. Não revisá-lo, é o mais perfeito caso de negligência e descaso", enfatiza a pesquisadora Laila Vanetti. 

Outro fator que, até então, era empurrado com a barriga é a reforma ortográfica. As novas regras do português devem ser alvo de atenção por parte dos profissionais. "Os concursos públicos, as empresas sérias e os vestibulares já cobram duramente essa questão. Companhias de maior porte estão buscando bastante assessoria nesse sentido. Pedem manuais, apostilas, solicitam wokshops e o que mais for possível. O que não pode é deixar essa questão de lado", alerta a especialista.


Fonte: http://www.scrittaonline.com.br/laila-vanetti

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Mussarela ou muçarela?

De acordo com a convenção ortográfica da Língua Portuguesa, o duplo "z" de palavras italianas passa para o português em "ç": 
carrozza - carroça;
piazza - praça;
razza - raça;

 Na Itália, escreve-se "mozzarella", com dois "z". É por isso que os principais dicionários (Aurélio e Houaiss) e o Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa (Volp) prescrevem a grafia "muçarela", com "ç". Portanto, por incrível que pareça, a forma "errada", segundo as fontes citadas, é justamente a que quase todo mundo usa: “mussarela”.

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MEC atualiza regras do Sisu para adequar o sistema à lei de cotas


A portaria traz poucas mudanças em relação às regras vigentes na última edição do Sisu, mas a redação do texto tem mais detalhes sobre as responsabilidades das instituições e dos candidatos, além de especificar os critérios nos quais se encaixam os candidatos contemplados na lei de reserva de vagas que entrou em vigor neste semestre.
O Sisu seguirá usando como critério a nota de cada candidato no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). No próximo processo seletivo para o primeiro semestre de 2013, valerá a nota do Enem 2012, realizado nos dias 3 e 4 de novembro, e que será divulgada a todos os candidatos no fim de dezembro.
O documento afirma que os estudantes que optarem por concorrer às vagas reservadas pela lei de cotas serão classificados dentro de grupos e subgrupos de inscritos. Os dois grupos são: estudantes de escola pública com renda familiar de até 1,5 salário-mínimo per capita e estudantes de escola pública independente da renda. Dentro desses dois grupos, esses estudantes são divididos entre os que se autodeclararam pretos, pardos ou indígenas, e os que não se autodeclararam pretos, pardos ou indígenas.
Lista de espera
Além disso, o ministério especificou as regras para a seleção de candidatos na lista de espera das vagas que não forem preenchidas nas chamadas feitas pelo Sisu.
De acordo com a portaria, "se, após as chamadas regulares do Sisu, não houver candidatos classificados em número suficiente para o preenchimento das vagas reservadas aos autodeclarados pretos, pardos ou indígenas, aquelas eventualmente remanescentes serão ofertadas, na lista de espera, aos estudantes que tenham cursado integralmente o ensino médio em escolas públicas".
A lei afirma que 50% das vagas reservadas são destinadas a estudantes de baixa renda, e uma porcentagem definida pelo Censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em cada estado para a população preta, parda e indígna. Por isso, o Sisu usa os dois grupos (baixa renda e qualquer renda), além dos dois subgrupos de cada um (referente à raça), para definir quatro regras para a oferta das vagas remanescentes:
1- As vagas reservadas dentro da cota social e da cota racial (estudantes pretos, pardos e indígenas de escola pública e renda familiar de até 1,5 salário-mínimo) serão oferecidas primeiro a estudantes de outras cores ou raças, de acordo com a autodeclaração, que também sejam de escola pública e tenham renda de até 1,5 salário-mínimo, e depois a estudantes de escola pública, independente da renda familiar, dando prioridade aos pretos, pardos e indígenas;

2- As vagas reservadas dentro da cota social (estudantes de escola pública e renda familiar de até 1,5 salário-mínimo) serão oferecidas primeiro a estudantes pretos, pardos ou indígenas de escola pública e renda de até 1,5 salário-mínimo, e depois aos estudantes de escola pública de qualquer faixa de renda, dando prioridade aos pretos, pardos e indígenas;

3- As vagas reservadas pela cota racial (estudantes pretos, pardos e indígenas de escola pública e independente da renda familiar) serão oferecidas primeiro a estudantes de outras raças de escola pública e qualquer renda, e depois aos estudantes de escola pública de renda de até 1,5 salário-mínimo dando prioridade aos pretos, pardos e indígenas;

4- As vagas reservadas a estudantes de escola pública, de qualquer faixa de renda, que não se autodeclaram pretos, pardos ou indígenas, serão oferecidades primeiro aos autodeclarados pretos, pardos e indígenas, oriundos de escola pública e de qualquer faixa de renda, e depois aos estudantes de escola pública e renda de até 1,5 salário-mínimo, dando prioridade ao critério racial.
O documento do MEC diz ainda que, até que as instituições de ensino implementem integralmente as reservas de vagas da lei de cotas --o prazo na portaria que regulamenta a lei é 30 de agosto de 2016--, os estudantes que optarem por concorrer às vagas reservadas e que não forem selecionados terão assegurado o direito de concorrer às demais vagas nas convocações de listas de espera".
O ministério ainda não divulgou as datas do processo seletivo do Sisu para o primeiro semestre de 2013, nem o número de vagas e instituições que participarão do sistema.
Fonte:http://g1.globo.com/educacao/noticia/2012/11/mec-atualiza-regras-do-sisu-para-adequar-o-sistema-lei-de-cotas.html

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Principais erros de português cometidos no ambiente profissional

A mestre em Linguística e pesquisadora Laila Vanetti explica que os erros mais comuns de português variam de acordo com o nível do profissional. Mas, alguns deles são mais graves. "Por exemplo, falar 'meio-dia e meio'; 'ao encontro de'; na concordância, inverter o sujeito e o verbo sem respeitar a regra; confundir 'em vez' com 'ao invés' e 'senão' junto ou separado. Mesmo em ambiente empresarial são comuns aqueles erros mais associados ao regionalismo ou até à zona rural, como: 'menas' ou 'estou meia cansada'", alerta a especialista. Para aqueles profissionais que já não cometem esses erros, uma das maiores dificuldades, de acordo com Laila, é para que compreendam a importância do paralelismo sintático no que escrevem. O nome é complicado, mas o conceito é simples: basta fazer com que em um parágrafo, por exemplo, todos os tempos verbais de todas as frases sigam uma mesma estrutura, deve haver coerência entre todos os elementos. Muitas vezes, esses erros de português, até os considerados mais graves, são relevados porque, de acordo com a pesquisadora, não há coerência sobre como os profissionais devem se portar. "O brasileiro é muito tolerante, principalmente com o português falado. Ao telefone, tudo pode, na sala de reunião, informalidade total. E tenta-se colocar mais rigor no texto escrito, mas fica difícil se, em 99% do dia a dia profissional, é permitido ser informal", observa a especialista. Esse mesmo comportamento incoerente é o que faz com que muitas pessoas não consigam separar a linguagem completamente informal que utilizam na Internet do que fazem no trabalho. No e-mail para um cliente, não se deve colocar expressões como "vc", "aki", "qto" ou "mto", por exemplo. "Dependendo do veículo, do lugar, do público, a pessoa deve adequar a linguagem. O problema é que o brasileiro, de maneira geral, tem apenas uma variante de fala. E deveria virar um poliglota, falar os vários portugueses que são necessários no dia a dia", afirma Laila.

Fonte: http://www.scrittaonline.com.br/habilidades/a-importancia-de-dominar-o-portugues-para-o-sucesso-na-carreira      

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Português reprova candidatos a vagas de estágio


         Matéria do Jornal Nacional         

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Falar e escrever bem o Português é uma arma imprescindível para o sucesso na carreira.


Independentemente da área de atuação, é essencial ter o domínio da língua materna. Quem investe nessa questão não só mantém uma ótima imagem profissional como, também, torna mais fácil o desempenho das suas tarefas. Mas, para tanto, é preciso ir além do "português do colégio". "O português útil é aquela habilidade linguística que deve vir de todos os sentidos, em especial o visual e o auditivo. A clareza do texto é fruto da clareza do pensamento, da coerência das ideias. No fundo, português é o reflexo da bagagem, da leitura e do seu investimento", afirma a mestre em Linguística e pesquisadora Laila Vanetti, diretora da Scritta, que oferece consultoria sobre habilidades de comunicação a empresas. 

Fonte: http://www.scrittaonline.com.br/habilidades/a-importancia-de-dominar-o-portugues-para-o-sucesso-na-carreira